O projeto da
nota fiscal eletrônica (NF-e) é uma ótima iniciativa que já está sendo discutida a um bom tempo, mas que agora, parece, ter saído só da teoria e ido para a prática realmente.
Conforme a
estratégia de implantação, a primeira fase começa agora em abril com 19 grandes contribuintes em seis estados diferentes (BA, SP, RS, SC, GO e MA) e vai até julho e a partir de agosto a quantidade de empresas será aumentada. Por enquanto, a emissão de NF-e será apenas experimental e ainda será necessária a impressão das notas em papel.
Entretanto, se tudo ocorrer conforme o planejado, essa iniciativa ira trazer inúmeros benefícios para todos os envolvidos, abaixo seguem os
resultados esperados segundo o Portal Interestadual de informações ficais:
Benefícios para o Contribuinte Vendedor (Emissor da NF-e)• Redução de custos de impressão;
• Redução de custos de aquisição de papel;
• Redução de custos de envio do documento fiscal;
• Redução de custos de armazenagem de documentos fiscais;
• Simplificação de obrigações acessórias, como dispensa de AIDF;
• Redução de tempo de parada de caminhões em Postos Fiscais de Fronteira;
• Incentivo a uso de relacionamentos eletrônicos com clientes (B2B);
Benefícios para o Contribuinte Comprador (Receptor da NF-e)
• Eliminação de digitação de notas fiscais na recepção de mercadorias;
• Planejamento de logística de entrega pela recepção antecipada da informação da NF-e;
• Redução de erros de escrituração devido a erros de digitação de notas fiscais;
• Incentivo a uso de relacionamentos eletrônicos com fornecedores (B2B);
Benefícios para a Sociedade
• Redução do consumo de papel, com impacto em termos ecológicos;
• Incentivo ao comércio eletrônico e ao uso de novas tecnologias;
• Padronização dos relacionamentos eletrônicos entre empresas;
• Surgimento de oportunidades de negócios e empregos na prestação de serviços ligados a Nota Fiscal Eletrônica.
Benefícios para as Administrações Tributárias
• Aumento na confiabilidade da Nota Fiscal;
• Melhoria no processo de controle fiscal, possibilitando um melhor intercâmbio e compartilhamento de informações entre os fiscos;
• Redução de custos no processo de controle das notas fiscais capturadas pela fiscalização de mercadorias em trânsito;
• Diminuição da sonegação e aumento da arrecadação;
• Suporte aos projetos de escrituração eletrônica contábil e fiscal da Secretaria da RFB (Sistema Público de Escrituração Digital – SPED).
Por mais que alguns acreditem que isso é apenas mais uma manobra do governo para arrecadar mais impostos e causar mais complicação. Isso, sem dúvida, é mais uma prova que a tecnologia está ai para facilitar a vida de todos e, na minha opinião, será uma ótima forma de deixar o mercado mais justo e competitivo, pois estará valorizando e facilitando a vida de todas as empresas que estão com suas obrigações em dia.