A Intel encomendou à Ipsos Opinion uma pesquisa para identificar os hábitos de consumo de tecnologia do brasileiro. Os resultados, divulgados nesta segunda-feira, 29, demonstram que, entre os entrevistados, a principal razão para ter um PC em casa é a educação – resposta quase unânime. Entre outras hipóteses ficaram o hábito de navegar na Internet e de se comunicar de forma ágil e barata.

A pesquisa foi realizada de forma qualitativa, considerando oito grupos de cada segmento (classes A, B e C), e também quantitativa, com mais de quatro mil entrevistas. Foram ouvidas pessoas nas cidades de Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Uberlândia, Santo André, São Bernardo do Campo, São José dos Campos, Curitiba, Porto Alegre, Brasília, Teresina, Fortaleza, Natal, Recife, Maceió, Salvador, Contagem, Nova Iguaçu, São Gonçalo, Campinas, Guarulhos e Osasco. As conclusões serão usadas pela Intel para avaliar o potencial de compra de um novo PC por usuários e não–usuários.

Principais conclusões / razões para comprar:

- A razão educacional é a mais importante para quem compra um PC pela primeira vez.
- O principal propósito para ter um PC em casa é o uso pessoal, mas 35% dos consumidores declaram que também podem usar o PC para negócios.
- Apenas 9% dos consumidores consideram que o uso principal do computador em casa será para negócios.
- A maioria dos consumidores que declaram que o PC será usado em negócios referem-se às suas próprias empresas, principalmente na classe A e com menor incidência na classe C.
- A mobilidade é a única razão declarada para comprar um notebook.
- A garantia e os serviços são as principais características para as classes A/B na decisão de compra de um PC
- O preço é mais importante para a classe C e o desempenho é mais considerado pela classe A.

Uso fora de casa:

- A amostra foi dividida entre os que já usaram um computador (52%) e os que nunca usaram (48%).
- Na classe A, 87% da amostra já usou computador e o principal local de uso foi em casa (43%).
- Na classe A está a mais alta percentagem de uso do computador em casa (82%) e na universidade (16%, contra 7% e 5% nas classes B e C, respectivamente).
- Nos últimos 30 dias, 35% mencionaram que não usaram um computador nesse período. Entre os que usaram, o maior índice foi em casa (30%).
- Na classe A, a porcentagem dos que não usaram computador nesse período decresceu (14%), mas aumentou a porcentagem dos que usaram em casa (65%).
- Não é muito comum o uso de PC no trabalho: apenas 28% dos entrevistados usam PC no trabalho, e a maioria (97%) usa desktop.
- 75% dos PCs são conectados a um servidor ou rede.
- 72% dos entrevistados divide o uso de PC com outras pessoas.

Uso da Internet:

- 80% dos que responderam já ouviram falar sobre a Internet, mas não sabem muito sobre a web.
- Apenas 19% afirmaram conhecer a Internet, mas dessas pessoas 61% nunca acessaram a web.
- 24% dos entrevistados tem uma freqüência de acesso menor do que uma vez a cada 2 ou 3 meses
- Na classe C, 33% dos entrevistados acessam a web menos de uma vez a cada 2 ou 3 meses.
- Na classe A, 42% acessam uma vez por dia ou mais freqüentemente.
- Quanto ao local de acesso, 31% dos entrevistados acessam da casa de outras pessoas. Na classe A, essa porcentagem cai para 24%. Na classe C, 11% acessam a Internet em locais públicos.
- 70% da amostra, dos que têm PC em casa, também têm acesso à Internet. Na classe A, esse número sobre para 89%.
- O tipo de acesso divide-se em conexão discada (28%) e banda larga (31%).

Razões de uso:

- E-mail (primeira menção para 39% e total: 63%).
- Pesquisa escolar ou lição de casa (primeira menção para 22% e total: 44%).

(Fonte Baguete)